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Família Dammous - MPB
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Veneno da Lata
(Fernanda Abreu/Will Mowat) Músicas Incidentais: "A Lata" (Fernanda Abreu/Chacal/Marcos Suzano) / "Vamo Batê Lata" (Herbert Vianna) |
Rio de Janeiro, cidade maravilha A lata Na batida começou a batucada Veneno da lata Bate bate bate na lata Vamo batê lata É lata da bateria Mil novecentos e noventa e cinco Sete e meia da manhã Tá na hora de descer pra trabalhar, é Tá na hora de descer pra ter O que ganhar Mil novecentos e noventa e cino Dez e vinte eu vou pra lá Tá marcado pra chegar Ouviu dizer, ouviu falar Não sabe bem, deixa pra lá Dez e vinte eu vou chegar Pra ver o que há Suingue balanço funk É o novo som na praça Batuque samba funk É veneno da lata Suingue balanço funk É o novo som na praça Batuque samba funk É veneno da lata Vamo batê lata! Meio dia e quinze, eu nem acordei Já vou ter que almoçar Tá marcado pra chegar Não escuto o que eles dizem Não escuto o que eles falam Não falo igual, não digo amém Tem que falar com o Jê Tem que falar com o Zé É batumaré Seis e meia tô parado Pôr-do-sol abotoado Na Lagoa, no Aterro Tô parado Voluntários, São Clemente Tô parado No Rebouças, Túnel Velho Tô parado pra ver Quatro sete sete cinco meia no batuque samba-funk da alegria arrastão Ouviu dizer, ouviu falar, não sabe bem, deixa pra lá O batuque samba-funk é o veneno Depois mais tarde, já de noite Tudo em cima, já no clima Vou correndo te encontrar Tá marcado pra chegar Vou te buscar, vou te pegar Vou te apanhar pra te mostrar Pra ver o que há, pra ver o que há É só subir sem se cansar Depois descer pra trabalhar Sete e meia, meio-dia Seis e meia, dez e vinte Dez e vinte eu vou chegar pra te pegar Pra ver o que há, pra ver o que há
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Frase |
Todos os dias, recebemos pedras. Mas nós é que decidimos o que fazer com elas. Podemos construir uma ponte ou um muro. |
Autor desconhecido |
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