|
Frase |
"A busca infinita à felicidade nos priva de vivê-la a cada dia..." |
Elba Lucas |
|
» Adiciona Favoritos
|
|
Se
você é um daqueles “atletas de final de semana”, que só se exercitam aos
Sábados e Domingos, cuidado! Constatou-se que uma das desvantagens, entre
muitas outras, é a de que o LDL, conhecido como o mau colesterol, tende a se
oxidar e, conseqüentemente, aumentar de volume em sua artéria, pois haverá
uma queda na produção das enzimas antioxidantes. Isso só vai aumentar suas
chances de sofrer um infarto.
Atividades físicas sistemáticas provocam transformações fisiológicas no
organismo como resultado do treinamento. Quando o corpo é submetido a esforços
físicos regulares (pelo menos três vezes por semana), certas adaptações são
processadas no sentido de torná-lo mais tolerante às exigências. Exemplos
comuns dessas alterações incluem a diminuição das dores musculares, aumento
do tônus da musculatura e perda de massa gordurosa.
Sendo assim, que tal ter mais regularidade em suas atividades físicas?
Os atletas sujeitos aos efeitos danosos da ingestão incoveniente de açúcares
e à depleção de glicogênio muscular são ciclistas, maratonistas e nadadores
de longa distância. Num primeiro estudo realizado por Costill (1982) a respeito
da depleção de glicogênio muscular em corredores de longa distância, foi uma
surpresa verificar que mesmo à exaustão total havia ainda uma razoável
quantidade de glicogênio remanescente nos músculos das coxas e panturrilha.
Tal observação contrasta com o quase completo esgotamento das reservas,
verificado em ciclistas igualmente exaustos. Tais evidências levam-nos a
presumir que o fator determinante para a exaustão é diferente nestas duas
modalidades desportivas. No ciclismo é possível manter a atividade através de
uma redução da cadência de pedaladas e da força aplicada sobre os pedais,
mesmo quando os músculos encontram-se altamente fatigados. Os corredores, por
outro lado, não conseguem continuar além do ponto de fadiga, pois as
capacidades de tensão dos músculos ficam sujeitas a risco total de colapso.
Nadadores de longa distância frequentemente recomendam a utilização da técnica
de respiração bilateral (respirar para os dois lados), a qual, segundo eles,
ajuda a arredondar o estilo. A técnica consiste em respirar não mais a cada
ciclo, mas a cada ciclo e meio de braçada. A respiração bilateral lhe ensinará
a rolar o corpo igualmente para os dois lados, fazendo com que você aplique os
mesmos níveis de força na puxada de ambos os braços. Como vantagem desse
maior equilíbrio, você será capaz de nadar em linha mais reta.
Embora tais vantagens sejam atraentes, a quantidade de ar nos pulmões é
comprometida, pois com a respiração bilateral o nadador acaba fazendo uma
respiração a menos a cada três ciclos de braçada, se comparado a um outro
que se utilize da técnica tradicional de respiração. Essa diminuição na
disponibilidade de oxigênio pode resultar em fadiga prematura, sem falar na
ansiedade provocada por deficiências de oxigênio.
Um nadador que precise de maior equilíbrio em seu estilo, ou que por outro
motivo qualquer seja atraído pela respiração bilateral, deve praticá-las por
longas distâncias de modo a aumentar a eficiência respiratória e reduzir,
assim, o déficit de oxigênio.
Quem corre regularmente, com certeza já deve ter sentido vários tipos de dores
em alguma região das pernas. Em 1977, a revista Runner’s World fez uma
pesquisa sobre a incidência de contusões na corrida (Henderson, 1977). O
resultado do trabalho demonstrou que dois em cada três corredores eram vítimas
de contusões a cada ano.As áreas de contusão apontadas situavam-se, quase
sempre, do quadril para baixo, com o joelho atingindo os maiores índices
percentuais.
Depois de localizar a área afetada, o diagnóstico é extremamente complexo.
Através do exame de registros médicos de antigos pacientes com problemas de
contusões provocadas pela corrida, Clement e outros (1981) identificaram 19
tipos diferentes de contusões do joelho, 13 da perna e 22 relacionadas ao pé.
O problema de joelho mais comum é a condromalácia. A parte inferior da perna
é constantemente atacada por canelites, e a fascite plantar representa a contusão
número um para o pé.
Condromalácia é o termo usado para descrever qualquer dor na região patelar
do fêmur. O que esse termo realmente significa é que há um desgaste da face
posterior da patela (rótula). Normalmente a patela apresenta uma movimentação
suave no inferior da cavidade do fêmur em que se localiza. Pressões excessivas
podem desviar a patela de seu sulco normal, acarretando o desgaste e o incorreto
posicionamento da rótula. Aspectos como pés chatos, genuvaro e genuvalgo
constituem algumas dessas pressões que favorecem a incidência de condromalácia.
É possível evitar dores nos joelhos mediante o fortalecimento dos grupos
musculares responsáveis pela estabilização dessa articulação, que são os
quadríceps e a musculatura posterior da coxa, não esquecendo, é claro, do
alongamento.
Fonte: http://www.abranufi.com.br/
|
|
Os melhores livros sobre nutrição. Visite e compre seus livros
|