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Ômega 3 X Acidente Vascular
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Ingestão de peixe e ácidos
graxos ômega 3 e risco de acidente vascular em mulheres
Intake of fish
and omega-3 fatty acids and risk of stroke in women
Hiroyasu Iso, MD, PhD; Kathryn M. Rexrode, MD, MPH; Meir J. Stampfer, MD,
DrPH; JoAnn E. Manson, MD, DrPH; Graham A. Colditz, MD, DrPH; Frank E. Speizer,
MD; Charles H. Hennekens, MD, DrPH e Walter C. Willett, MD, DrPH
Histórico: alguns
estudos prospectivos demonstraram uma associação inversa entre a ingestão de
peixe e o risco de acidente vascular, mas nenhum deles examinou a relação
entre a ingestão de peixe e do ácido graxo poliinsaturado ômega 3 com o risco
de subtipos específicos de acidente vascular.
Objetivo:
examinar a associação entre a ingestão de peixe e do ácido graxo
poliinsaturado ômega 3 e o risco de subtipos de acidente vascular em mulheres.
Desenho,
contexto e pacientes: estudo de coorte prospectivo em mulheres do Nurses'
Health Study com idades entre 34 e 59 anos em 1980, que não tinham um diagnóstico
prévio de doença cardiovascular, câncer, história de diabetes e
hipercolesterolemia e que completaram um questionário de freqüência
alimentar, incluindo o consumo de peixe e de outros alimentos ingeridos com freqüência.
As 79.839 mulheres que satisfizeram nossos critérios de elegibilidade, foram
seguidas durante 14 anos.
Principais
medidas de resultados: risco relativo de acidente vascular entre 1980-1994
comparado por categoria de ingestão de peixe e quintil de ácido graxo
poliinsaturado ômega 3.
Resultados:
após 1.086.261 pessoas-anos de seguimento, foram documentados 574 incidentes de
acidentes vasculares, incluindo 119 hemorragias subaracnóideas, 62 hemorragias
intraparenquimatosas, 303 acidentes vasculares isquêmicos (264 trombóticos e
39 infartos embólicos) e 90 acidentes vasculares de tipo indeterminado. Entre
os infartos trombóticos, foram identificados 90 infartos oclusivos de uma artéria
grande e 142 infartos lacunares. Quando comparadas com as mulheres que comeram
peixe menos de uma vez por mês, as mulheres com uma ingestão maior de peixe
apresentaram um risco menor de acidente vascular global: os riscos relativos
multivariados (RRs), ajustados para a idade, tabagismo e outros fatores de risco
cardiovasculares foram 0,93 (Intervalo de confiança de 95% [IC], 0,65-1,34)
para o consumo de peixe, uma a três vezes por mês; 0,78 (IC de 95%, 0,55-1,12)
para uma vez por semana; 0,73 (IC de 95%, 0,47-1,14) para duas a quatro vezes
por semana e 0,48 (IC de 95%, 0,21-1,06) para cinco ou mais vezes por semana (P
= 0,06). Entre os subtipos de acidente vascular, foi encontrado um risco
significativamente reduzido de infarto trombótico em mulheres que comeram peixe
duas vezes por semana ou mais (RR multivariado, 0,49; IC de 95%, 0,26-0,93). As
mulheres dos quintil mais elevados de ingestão de ácidos graxos
poliinsaturados ômega 3 de cadeia longa tiveram um risco reduzido de acidente
vascular total e infarto trombótico com RRs multivariados de 0,72 (IC de 95%,
0,53-0,99) e 0,67 (IC de 95%, 0,42-1,07), respectivamente . Quando estratificada
pelo uso da aspirina, a ingestão de ácido graxo poliinsaturado ômega 3 e de
peixe se associou inversamente com o risco de infarto trombótico, especialmente
em mulheres que não tomavam aspirina regularmente. Não houve nenhuma associação
entre a ingestão de peixe ou de ácido graxo poliinsaturado ômega 3 e o risco
de acidente vascular hemorrágico.
Conclusões:
nossos dados indicam que o consumo maior de peixe e de ácido graxo
poliinsaturado ômega 3 está associado com um risco reduzido de infarto trombótico,
especialmente em mulheres que não tomam aspirina regularmente, mas não está
relacionado com o risco de acidente vascular hemorrágico.
Fonte:http://www.connectmed.com.br
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