Qualidade de vida e
Osteoporose
A
osteoporose é uma doença de todo o esqueleto, que além de conseqüências físicas
e funcionais, pode trazer alterações emocionais que influem na qualidade de vida
das mulheres. A maioria das mulheres viverão um terço de suas vidas com enormes
riscos de apresentar osteoporose, em algum grau. A preocupação com a
osteoporose, existente nos meios de comunicação, trazem um aumento da ansiedade,
porque as mulheres temem as conseqüências dessa doença degenerativa, não só no
aspecto de possíveis dores e restrições de alguns movimentos, como também de
fraturas e deformidades físicas da coluna e modificações da estética do corpo.
As mulheres recebem essas informações, quando se aproxima a menopausa que, por
si só, já é um período de maior sensibilidade emocional. A polêmica da terapia
de reposição hormonal (TRH), prevenção do câncer feminino e da osteoporose se
instala em 96% das mulheres pesquisadas, sendo que a histerectomia e
osteoporose, é outro tema que gera ansiedade e desinformação. A descontinuidade
do tratamento da osteoporose, devido ao preço dos medicamentos, é outro fator
que gera depressão nessas pacientes e a TRH, como prevenção, é de baixa
prioridade para estas mulheres, que pioram quando ficam viúvas, que vivem, em
isolamento e na depressão.
Concluíu-se, também, que a dor nas costas pode ser diminuída
com exercícios físicos, além de dar a sensação geral (física e emocional) de
bem-estar.
Os questionários Quality of Life Questionnaire of the
European Foundation for Osteoporosis (QUALEFFO) e o SF-36 avaliam dor, as
atividades físicas, as atividades sociais e a saúde geral da pessoa com
osteoporose por meio de pontos (escores), podendo-se afirmar se uma pessoa tem
melhor qualidade de vida, do que outra, quando são portadoras de uma mesma
doença.
Fonte: Clin Rheumatol 2003
Feb;22(1):18-23
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