A
anorexia e bulimia nervosa crescem a cada ano, principalmente entre mulheres,
particularmente meninas adolescentes, com incidência maior aos 16 anos. Pesquisas
norte-americanas revelam que esses transtornos têm nas mulheres 90% de seu
alvo. Estão se tornando muito comuns em
homens e mulheres em outras idades. Porém, aparece em apenas 5 a 10% nos
homens. Muitas vezes esses distúrbios ocorrem em membros de famílias com nível
socioeconômico alto e médio e onde há conflitos constantes entre os
familiares.
Estudos na década de 80 nos
Estados Unidos revelaram que a anorexia nervosa como a terceira doença crônica
mais comum entre as adolescentes mulheres (10 a 20 mulheres para 1 homem), só
perdendo para asma e obesidade. A bulimia afeta de 1 a 5% dessa população,
também mais freqüente na mulher.
A Bulimia afeta de 2% a 3% das
mulheres entre 13 e 25 anos e metade delas sofre os sintomas mesmo cinco anos após
as condições terem desaparecido.
Há uma estimativa de que 5% das mulheres em curso superior sofrem de
anorexia e que 20% apresentam características da bulimia. Aproximadamente 50%
dos anoréticos desenvolvem conseqüentemente a bulimia.
A
incidência de anorexia nervosa aumentou nos últimos 30 anos tanto nos Estados
Unidos como na Europa ocidental. No município de Moroe, Nova Iorque, uma taxa média
de incidência anual de 0,35 por 100 mil pessoas na década de 60 aumentou para
0,64 por 100 mil na década de 70.
Em Londres, o predomínio de anorexia nervosa foi um caso sério em
aproximadamente 200 meninas de 12 a 18 anos na década de 70.
As
estimativas mostram que no Brasil 1 em cada 250 adolescentes sofre de anorexia.
Nos EUA, essa taxa sobe para 1 em cada 100.
Esses números são muito altos, e por esse motivo é necessário a conscientização
da população mais jovem que sofre mais com os distúrbios alimentares.
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