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Baseados em observações práticas, pode-se afirmar que as drogas mais utilizadas no tratamento da osteoporose não apenas costumam falhar nos seus objetivos terapêuticos, como podem trazer uma grande quantidade de efeitos colaterais prejudiciais à qualidade de vida dos pacientes. Nesse caso, os medicamentos são para uso prolongado e, por isso, constituem perigo quanto aos seus efeitos a longo prazo, pois ainda não temos a certeza de como atuam ou prejudicam se usados por muito tempo. O FDA aprovou, até o presente momento, apenas 4 drogas para o tratamento da osteoporose. Vamos analisar as características de cada um deles, demonstrando que nenhum é isento de efeitos colaterais e, portanto, não podemos menosprezar recursos mais naturais que possam tratar e, principalmente, prevenir as manifestações dessa doença. Terapia de reposição hormonal- o tratamento clássico e de escolha para as mulheres é a reposição hormonal a menos que esteja contra-indicada ou a paciente recuse-se em utilizá-la. Reposição hormonal passou a ser o "doce de coco" dos médicos no trato da osteoporose, nos outros sintomas da menopausa e como "preventivo" de doenças cardiovasculares. É inegável que o tratamento hormonal funciona. Provou ser eficaz na redução da perda da massa óssea em mulheres pós-menopausadas. Os benefícios vem, também, acompanhados do aumento de risco de câncer. Embora as pacientes possam experimentar um alívio nos sintomas da menopausa, esses benefícios podem ser acompanhados de um alto preço. Os hormônios podem aumentar a incidência de câncer de mama e endométrio (útero), enxaqueca, trombose venosa profunda e embolia pulmonar (conforme publicado no New England Journal of Medicine,1.998). Usando-se terapia de reposição hormonal, as mulheres, para diminuírem sua perda óssea, aumentam riscos de câncer de mama, útero, ganham peso, aumentam tendências a mudanças metabólicas, aumentando riscos de desenvolverem diabetes, doenças da vesícula biliar e modificações na coagulação sangüínea. - Bifosfonados- este termo refere-se a um grupo de medicamentos considerados eficazes e alternativos aos hormônios no tratamento da osteoporose. Um dos mais comuns é um composto denominado alendronato, mais conhecido pelo nome comercial, Fosamax. Especificamente, inibe as células que desmineralizam os ossos, aumenta a densidade óssea na coluna vertebral, punho e bacia. Esses benefícios também têm um preço. Os efeitos colaterais mais comuns do produto são dores abdominais, náusea e distúrbios digestivos .Irritação no esôfago(podendo haver lesões) e no estômago, assim como constipação intestinal, são queixas freqüentes. É importante frisar que o Fosamax não é usado há muito tempo e seus efeitos, a longo prazo, não são conhecidos. Poderá provocar sérios efeitos colaterais já que se acumula no esqueleto. Seu uso a longo prazo ainda é questionável. - Calcitonina- é um hormônio que age regulando a reabsorção óssea. Tem propriedade analgésica(alivia dor nas pequenas fraturas) e estabiliza a densidade óssea mineral na coluna vertebral, conforme publicação no The Journal of Musculoskeletal Medicine,1.999.É utilizado como spray nasal ou injeções intramusculares ou subcutâneas. Recomenda-se para mulheres que estão em fase pós-menopáusica por, no mínimo 5 anos e para aquelas que não se adaptaram ou não se incluíram na terapia de reposição hormonal. Os efeitos colaterais mais comuns são secura da mucosa nasal, sangramentos nasais e alergia. - Raloxifene (Evista)- é um composto que foi associado com aumento da densidade óssea mineral e diminuição do colesterol, sem aumento na incidência de câncer de mama e endométrio como a reposição de estrogênio pode favorecer. Impregna-se no osso podendo provocar CÂNCER ÓSSEO. Os efeitos colaterais mais comuns são distúrbios gastrointestinais e úlceras gástricas e duodenais. Apesar de as pesquisas apontarem para vantagens no seu uso, a própria Medicina clássica admite que pode aumentar as ondas de calor do climatério (fogachos), conforme citado no New England Journal of Medicine, 1997. Após essa análise, podemos concluir que, se utilizarmos elementos nutricionais adequados que possam prevenir a perda óssea e/ou ajudem na absorção de minerais no intuito de impedir a possibilidade de fraturas, estaremos acompanhando uma tendência saudável e natural no tratamento dessa praga dos nossos tempos. Fonte:Nutrinforma |
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