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O mundo que nos espera não está para ser conquistado, mas para ser construído.
Jean-Claude Guillebaud

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Drogas Convencionais


Baseados em observações práticas, pode-se afirmar que as drogas
mais utilizadas no tratamento da osteoporose não apenas costumam
falhar nos seus objetivos terapêuticos, como podem trazer uma
grande quantidade de efeitos colaterais prejudiciais à qualidade
de vida dos pacientes. Nesse caso, os medicamentos são para uso
prolongado e, por isso, constituem perigo quanto aos seus efeitos
a longo prazo, pois ainda não temos a certeza de como atuam ou
prejudicam se usados por muito tempo.

O FDA aprovou, até o presente momento, apenas 4 drogas para o
tratamento da osteoporose. Vamos analisar as características de
cada um deles, demonstrando que nenhum é isento de efeitos
colaterais e, portanto, não podemos menosprezar recursos mais
naturais que possam tratar e, principalmente, prevenir as
manifestações dessa doença.

Terapia de reposição hormonal- o tratamento clássico e de escolha
para as mulheres é a reposição hormonal a menos que esteja
contra-indicada ou a paciente recuse-se em utilizá-la. Reposição
hormonal passou a ser o "doce de coco" dos médicos no trato da
osteoporose, nos outros sintomas da menopausa e como "preventivo"
de doenças cardiovasculares. É inegável que o tratamento hormonal
funciona.

Provou ser eficaz na redução da perda da massa óssea em mulheres
pós-menopausadas. Os benefícios vem, também, acompanhados do
aumento de risco de câncer. Embora as pacientes possam
experimentar um alívio nos sintomas da menopausa, esses
benefícios podem ser acompanhados de um alto preço. Os hormônios
podem aumentar a incidência de câncer de mama e endométrio
(útero), enxaqueca, trombose venosa profunda e embolia pulmonar
(conforme publicado no New England Journal of Medicine,1.998).

Usando-se terapia de reposição hormonal, as mulheres, para
diminuírem sua perda óssea, aumentam riscos de câncer de mama,
útero, ganham peso, aumentam tendências a mudanças metabólicas,
aumentando riscos de desenvolverem diabetes, doenças da vesícula
biliar e modificações na coagulação sangüínea.

- Bifosfonados- este termo refere-se a um grupo de medicamentos
considerados eficazes e alternativos aos hormônios no tratamento
da osteoporose. Um dos mais comuns é um composto denominado
alendronato, mais conhecido pelo nome comercial, Fosamax.
Especificamente, inibe as células que desmineralizam os ossos,
aumenta a densidade óssea na coluna vertebral, punho e bacia.
Esses benefícios também têm um preço. Os efeitos colaterais mais
comuns do produto são dores abdominais, náusea e distúrbios
digestivos .Irritação no esôfago(podendo haver lesões) e no
estômago, assim como constipação intestinal, são queixas
freqüentes. É importante frisar que o Fosamax não é usado há
muito tempo e seus efeitos, a longo prazo, não são conhecidos.
Poderá provocar sérios efeitos colaterais já que se acumula no
esqueleto. Seu uso a longo prazo ainda é questionável.

- Calcitonina- é um hormônio que age regulando a reabsorção
óssea. Tem propriedade analgésica(alivia dor nas pequenas
fraturas) e estabiliza a densidade óssea mineral na coluna
vertebral, conforme publicação no The Journal of Musculoskeletal
Medicine,1.999.É utilizado como spray nasal ou injeções
intramusculares ou subcutâneas. Recomenda-se para mulheres que
estão em fase pós-menopáusica por, no mínimo 5 anos e para
aquelas que não se adaptaram ou não se incluíram na terapia de
reposição hormonal. Os efeitos colaterais mais comuns são secura
da mucosa nasal, sangramentos nasais e alergia.

- Raloxifene (Evista)- é um composto que foi associado com
aumento da densidade óssea mineral e diminuição do colesterol,
sem aumento na incidência de câncer de mama e endométrio como a
reposição de estrogênio pode favorecer. Impregna-se no osso
podendo provocar CÂNCER ÓSSEO. Os efeitos colaterais mais comuns
são distúrbios gastrointestinais e úlceras gástricas e duodenais.
Apesar de as pesquisas apontarem para vantagens no seu uso, a
própria Medicina clássica admite que pode aumentar as ondas de
calor do climatério (fogachos), conforme citado no New England
Journal of Medicine, 1997.

Após essa análise, podemos concluir que, se utilizarmos elementos
nutricionais adequados que possam prevenir a perda óssea e/ou
ajudem na absorção de minerais no intuito de impedir a
possibilidade de fraturas, estaremos acompanhando uma tendência
saudável e natural no tratamento dessa praga dos nossos tempos.

Fonte:Nutrinforma

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