Home | Cadastro | Nossos Serviços | Contato | Chat | Quinta-feira, 30 de Janeiro de 2025 |
Conecte-se | /principal :: nutrição:: trabalhos |
» Adiciona Favoritos
|
CALDEIRA, L. M.; CAMPOS, T. B. F. de; DAMMOUS, R.; DRUZIANI, C. D.; SANTOS, J. P. dos; SILVA, D. N. V.; VOLTARELLI, G. C. F.; ESPERANÇA, L. M. B.*; JUNQUEIRA, S.M. *
* orientadoras
I. INTRODUÇÃO O desenvolvimento das glândulas mamárias é estimulado pelos mesmos estrogênios do ciclo sexual mensal, que promovem o crescimento do estroma e do sistema de ductos e, ainda, a deposição de gordura para dar massa às mamas. Além disso, durante a gravidez, o tecido granular se desenvolve completamente para a efetiva produção de leite (GUYTON et HALL, 1998).Após o desenvolvimento placentário, desenvolve-se o sistema secretor responsável pela produção do leite, o final de cada ducto ramifica-se inúmeras vezes formando os alvéolos (PRYOR, 1981).O parto do bebê é seguido por uma dramática mudança no padrão hormonal da mãe. Uma queda repentina nos níveis circulantes de estrogênio e progesterona acompanham um rápido aumento na secreção de prolactina pela hipófise anterior da mãe. Estas mudanças e outras estabelecem um estágio para o início formal da lactação (MAHAN et ESCOTT-STUMP, 1998).O processo de ejeção do leite é mediado pela ocitocina, hormônio da pituitária posterior que estimula as células mioepiteliais da glândula mamária para contraírem, causando o movimento do leite através do sistema de ductos para a chegada final à boca do bebê (MAHAN et ESCOTT-STUMP, 1998).
II. OBJETIVO
Identificar os fatores hormonais, emocionais e psicológicos na produção do leite humano, demonstrando a ação da prolactina e ocitocina e suas relações com os fatores somáticos e psicossomáticos da nutriz.
III. METODOLOGIA
Foi realizada uma revisão bibliográfica de livros de fisiologia humana, nutrição, além de referências específicas sobre o aleitamento materno, endocrinologia e artigos científicos, entre os anos de 1980 e 2002.
IV. DESENVOLVIMENTO
Após o nascimento do bebê, o nível basal da secreção de prolactina retorna, em poucas semanas, ao nível de antes da gravidez (GUYTON et HALL, 1998), porém o estímulo típico para uma contínua produção e secreção de leite é a sucção do bebê na mama da mãe (MAHAN et ESCOTT-STUMP, 1998). A prolactina é especificamente e unicamente um mecanismo somático, ou seja, não tem como fator de alteração o psicológico e emocional da mãe, depende exclusivamente de estímulos mecânicos e fisiológicos. Quanto maior a freqüência e duração das mamadas, mais elevado é o nível de prolactina e de leite conseqüentemente (GUERREIRO, 1990; OSTROM et FERRIS,1993). Quando o bebê suga a mama, sinais sensitivos são transmitidos através de nervos somáticos até a medula espinhal, e desta ao hipotálamo, fazendo com que a hipófise secrete ocitocina. Esse hormônio flui pelo sangue até as mamas, onde provoca contração das células mioepiteliais, espremendo o leite dos alvéolos para os ductos (GUYTON et HALL, 1998). Esse processo mediado pela ocitocina também está relacionado a fatores psicossomáticos, em outras palavras, fatores psicológicos e emocionais da mãe.O processo do reflexo de descida do leite parece ser sensível a pequenas mudanças nos níveis de ocitocina circulantes; as menores perturbações emocionais ou estresses ambientais podem influenciar a facilidade com que o leite do peito é fornecido ao bebê (MAHAN et ESCOTT-STUMP, 1998). A glândula mamária responde ao estímulo da sucção produzindo mais leite, mas pela deficiência do reflexo da ejeção, o leite fica retido nos seios causando congestão e dor (GUERREIRO, 1990).
V. CONCLUSÃO
Fatores mecânicos, fisiológicos e emocionais, tais como o estímulo da sucção provocado pelo bebê, os sinais somáticos enviados à hipófise e o comportamento psicológico da nutriz, respectivamente, interagem diretamente com os mecanismos de ação dos hormônios alcançando o sucesso do aleitamento materno. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICASGUERREIRO, M.E.C de. A alegria de amamentar. São Paulo: Maltere, 1990. p. 40-53.
GUYTON, A. C.; HALL, J. E. Fisiologia Humana e Mecanismos das Doenças. 6 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998. p. 603-604.
MAHAN, L.K.; ESCOTT-STUMP, S. Krause: Alimentos, Nutrição e Dietoterapia. 9 ed. São Paulo: Roca, 1998. p. 201-202. OSTROM, K.M; FERRIS, A.M. Prolactin concentrations in serum and milk of mothers with and without insulin-dependent diabetes mellitus. American Journal of Clinical Nutrition. v. 58, p. 49-53, 1993.
* Trabalho resumido em forma de pôsteres, apresentado no SIMPONUTRI, Simpósio de Nutrição, do Centro Universitário São Camilo.
|
|
[ processado em: 4,05 segundos.] | privacidade | licença | © 2001, Dammous. |