Estágios de Desenvolvimento
Um ciclone tropical pode durar de poucas horas até quase trêz semanas, mas a maioria dura de 5-10 dias.
O estágio inicial de um furacão é um distúrbio tropical com uma leve circulação sem isóbaras fechadas ao redor de
um área de pressão baixa. Distúrbios tropicais são comuns nos trópicos e consistem de um sistema organizado de trovoadas
com pancadas de chuva. Uma onda tropical é um cavado de baixa pressão no fluxo de ventos alíseos movendo-se à
oeste. Céu nublado e chuva ocorrem atrás do eixo da onda. Ondas tropicais podem ser causadas pelo Complexos Convectivos
de Mesoscala na região equatorial da Africa Norte durante o verão do Hemisfério Norte. Frequentemente, elas evolvem
em furacões que afetam as regiões do Caribe e América do Norte.
Um distúrbio tropical ou uma onda tropical é elevado á depressão tropical quando os ventos máximos constantes na
superfície aumentam de pelos menos 37 km/h. Uma depressão tropical é um sistema de trovoadas fortes com um circulação
definida, ventos máximos constantes de 62 km/h ou menos, e pelo menos uma isóbara fechada que acompanha uma caída de
pressão no centro da tempestade. Quando os ventos na superfície são entre 63-118 km/h, o ciclone é chamado de uma
tempestade tropical. Esta mesma tempestade é mais organizada e se parece com um furacão por causa da circulação
intensificada. Durante este estágio, tempestades tropicais recebem nomes (como Andrew, Dennis, Floyd, etc) que
permanecem quando elas evolvem-se em furacões.
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Figura 11-1 Um diagrama dos movimentos principais do ar dentro e ao redor de um furacão.
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Assim que as pressões caem, uma tempestade tropical torna-se um furacão quando os ventos excedem 119 km/h. Uma
rotação pronunciada desenvolve-se ao redor do centro de um furacão e bandos de chuvas giram ao redor do olho.
Bandos de chuvas são pancadas de chuvas convectivas separadas por áreas de ar descendente.
Existe às vezes intervalos entre estes bandos aonde chuvas não são
observadas. Cada bando normalmente produz periódos de chuvas mais longas e intensas do que as anteriores da periféria
do furacão até atingir o olho.
Ar ascende e condensa formando enormes trovoadas produzindo chuvas fortes (até 25 centímetros por hora) na parede do olho.
Perto dos topos das trovoadas, o ar seco flutua para fora do centro. Este ar divergente no alto produz um afluxo
anti-ciclônico vários cem quilômetros do olho. Assim que o afluxo atinge o periferal da tempestade, ele começa a descer e
se aquecer, induzindo céu claro. Dentro das trovoadas da parede do olho e dos bandos
de chuvas, o ar se aquece por causa das grandes quantidades de calor latente liberado. Este produz pressões leves altas
no alto e inicia a descendência do ar no olho e entre cada bando. O ar descendente esquenta por compressão e explica a
ausência de trovoadas no centro da tempestade.
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