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Foto: Gene Moore

Proteção de Relâmpagos

Anualmente, relâmpagos matam mais pessoas nos Estados Unidos do que cada outro evento do tempo. Tornados causam mais danos de propriedades, mas poucas fatalidades do que os 200 anualmante causados por relâmpagos. De 1980 a 1995 nos Estados Unidos, 1.318 fatalidades foram atribuidas aos relâmpagos. Fatalidades dos relâmpagos são normalmente eventos isolados.

Relâmpago pode matar se atingir uma pessoa, mas nem sempre causa fatalidades. Uma descarga de relâmpago pode causar uma parada cardíaca. Se não houver danos nos orgãos vitais, a pessoa pode voltar a viver aplicando-se imediata ressuscitação cardiopulmonar. Pessoas podem ser atingidas por relâmpagos muitas vezes e sobreviver. Em Virgínia nos Estados Unidos, uma pessoa foi atingida por relâmpago 7 vezes em 35 anos. Ele foi primeiramente atingido em 1942 e depois em 1969, 1970, 1972, 1973, 1976, e 1977. Ele sofreu ferimentos nos ombros, torax, estomago, tornozelos, perdeu as duas sobrancelhas e queimou o cabelo.

Ocasialmente, múltiplas mortes ocorrem por causa de relâmpago. Em Dezembro de 1963, relâmpago atingiu um Boeing 707 próximo de Elkton, Maryland. O avião caiu, matando todos os 81 passengeiros. Agora, os perigos de relâmpagos na aviação são bem conhecidos, e pilotos evitam trovoadas e condições favoráveis a relâmpago.

Sistemas de Proteção Contra Relâmpagos

Uma descarga de relâmpago em um edifício desprotegido pode ser catastrófica. Com até 100.000.000 volts de eletricidade e uma força comparável àquela de um pequeno reator nuclear, o relâmpago tem a potência de destelhar estruturas, explodir paredes de tijolo e de concreto e inflamar fogos fatais. Além de danos estruturais, um surto de relâmpago atraves de fios elétricos causa danos do fio e a destruição de equipamentos eletrônicos, incluindo computadores, televisões, estéreos, sistemas de segurança, etc.

Porque as descargas favorecem o trajeto dos menos resistentes para a superfìcie, pontos altos na superfìcie da Terra, como picos de montanhas, arranha-céus, topos de árvores e antenas são particularmente vulneráveis aos relâmpagos. Quanto mais próximo o objeto de carga positiva está da nuvem, mais vulnerável ele fica para os relâmpagos. Em áreas aonde trovoadas são mais frequentes, a maioria de edifícios tem pára-raios para carregar as descargas para o solo sem causar danos. Pára-raios não atraem relâmpago, mas se relâmpago for atingir uma casa, atingirá os pára-raios.

Imagem: Alexander Markham

Proteção de Pessoas

Pessoas estão em mais perigo de serem atingidas por relâmpago durante trovoadas em área proxima, mas relâmpago pode viajar 10 quilômetros ou mais fora das tempestades. Algumas pessoas foram atingidas pelo relâmpago durante céu claro enquanto jogavam golf, nadavam num lago, e debaixo de árvores. Você pode tomar precauções para minimar as chances de ser atingida(o) por relâmpago quando trovoadas estão acima ou perto de você.

Durante uma trovoada, quando relâmpago e trovão são observados, você estará mais seguro dentro de sua casa ou de um edifício. Fique longe de portas e janelas abertas, telefones, objetos metálicos, chaminés ou eletro domésticos. Saia das banheiras e chuveiros. Saia de casa somente se for necessário, e evite objetos altos, como árvores isoladas. Também evite topos de morros, lugares abertos e cercas de arame. Fique dentro de seu veículo se você estiver viajando.

Em alguns casos, pessoas experimentam fenomenos estranhos antes do relâmpago. Roger Edwards, um cientista do National Severe Storms Laboratory (NSSL) nos Estados Unidos, quase que foi atingido por relâmpago enquanto observava uma eletrificante trovoada super-celula um noite de Abril em 1989 no Texas. Ele e um grupo de cientistas estavam lá fora debaixo do anvil da tempestade, aonde podem ocorrer flashos isolados e intensos de relâmpago. Um outro cientista levou um choque quando entrava no veículo e observou uma luz azul-esverdeada (uma descarga de corona) ao redor do topo.

Depois Roger sentiu uma intensa pressão na cabeça e o cabelo ficou de pé. Ele imediatamente curvou-se como o uma bola, e somente seus pés tocavam o solo. A cerca de arame na área proxima soltava faísca. Felizmente, a descarga dispersou-se um pouco, e Roger pulou para dentro do veículo. Mais ou menos 2 minutos depois, quando os cientistas estavam a 3 quilômetros fora, um relâmpago atingiu a área aonde eles se econtravam antes. Isso é um bom exemplo dos perigos de trovoadas e relâmpago.

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